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Como adaptar o menu do restaurante para celíacos?

Um dos programas mais complicados para portadores da doença celíaca é o almoço ou jantar fora. A doença, causada pela intolerância ao glúten (proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados), obriga os celíacos a terem grandes restrições alimentares.

Estima-se que 1% da população mundial é celíaca. No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas são portadoras da doença. Nos últimos anos, cresceu a conscientização da sociedade sobre a doença, de difícil diagnóstico. Diante disso, surgiu um desafio para os donos de restaurantes: como adaptar o menu para celíacos? Conferir algumas dicas abaixo.


Como adaptar o menu do restaurante para celíacos?
Tente abolir a farinha de trigo e observe a composição dos temperos
O desafio começa em abolir a farinha de trigo do cardápio. Ela deve ser substituída, se possível, por grupos de alimentos que não contém a proteína, como mandioca e arroz. Além disso, deve-se ter cuidado com temperos e condimentos, pois a maioria contém glúten.

Dê preferência para saladas cruas e carnes grelhadas
Os portadores da doença celíaca sempre dão preferência para as saladas cruas, por isso, elas têm de estar em abundância no cardápio do restaurante que deseja atrair esse público.

Ofereça muitas frutas
Praticamente todas as frutas podem ser consumidas por celíacos. Elas oferecem sais minerais, vitaminas e carboidratos. Por isso, o restaurante com o menu adaptado pode oferecer uma grande variedade desses alimentos em forma de sobremesas e sucos.

Preste atenção nas bebidas
Uísque, cerveja, gim e vodca são bebidas destiladas de grãos, portanto, nem pensar em oferecer apenas elas no cardápio. O que pode ser oferecido com segurança é água, sucos naturais, refrigerante, vinho, champagne e saquê.

Tome cuidado com a lactose
É muito comum os portadores de doença celíaca serem intolerantes também à lactose. Para não ter problemas, o ideal é informar no cardápio os alimentos que contenham esse elemento, que é um açúcar do leite. A lactose está presente, por exemplo, nos queijos, iogurtes com leite, manteiga, margarina e requeijão.

Atualize seu cardápio
As informações sobre as opções sem glúten devem estar claras no menu. Alguns estabelecimentos utilizam placas para avisar que oferecem refeições sem a proteína – uma boa ideia para atrair esse público.

Verifique a procedência
Por fim, deve-se atentar para a procedência dos produtos que chegam ao restaurante. Existem alimentos industrializados mais confiáveis e outros menos. Use-os apenas quando tiver certeza de sua procedência. O maior perigo está na contaminação nos locais de produção dos alimentos (bancadas, colheres e facas “contaminados” com glúten).

Não existem restaurantes para celíacos no Brasil 
As entidades de apoio aos celíacos no país chamam a atenção para um fato muito importante: não existem restaurantes para eles no Brasil. Isso porque, apesar de os estabelecimentos poderem oferecer pratos feitos com ingredientes sem glúten, os alimentos não são considerados 100% livres da proteína, pois os utensílios utilizados no preparo podem conter resquícios. Pode haver contaminação até mesmo pelo ar.

Práticas internacionais estabelecem que o restaurante deve ter duas cozinhas, sendo uma somente para a preparação dos alimentos livres de glúten.

Se restarem dúvidas, o melhor caminho é contatar as entidades que apoiam os portadores da doença celíaca:


Associação dos Celíacos do Brasil (ACELBRA)
Rua Pedro de Toledo, 441 – Vila Clementino
São Paulo – SP
CEP: 04039-041
www.acelbra.org.br
Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil
Rua Eugenio Trevisan, 107 – Jardim Itália
Vinhedo – São Paulo
CEP: 13280-000
www.fenacelbra.com.br



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